28 de ago. de 2013

IMPORTÂNCIA DOS PAIS NA VIDA ESCOLAR DOS FILHOS



A  escola abre espaço para que os aprendizes construam novos conhecimentos dividindo seus universos pessoais e ampliem seus ângulos de visão,  aprendendo a respeitar outras verdades.

É neste dito mundo objetivo da informação e conhecimento que se mistura com o mundo subjetivo dos sentimentos, das emoções e da intuição esta fusão somente acontece se a  família exercer seu papel, participando da vida do seu filho observando cada passo de desenvolvimento, criando possibilidades indicando  caminhos  auxiliando da melhor forma possível.

A educação não precisa de tecnologias inexplicáveis, nem milhões de reais para formação e desenvolvimento do aluno, mas um currículo transformador da realidade do educando, onde professor, aluno e familiares se compreendam, socializando objetivos equivalentes.

 “Cada nova etapa do desenvolvimento da criança é um desafio à criatividade e à flexibilidade dos pais, pelo muito que deles exige em termos de padrões de conduta e entendimento às necessidades e solicitações do filho (...) O toque e o diálogo são mágicos, criam uma esfera de solidariedade, enriquecem a emoção e resgatam o sentido da vida”. (Cury, 2003, p. 45) “.

"O mundo pode não apostar em nossos filhos, mas jamais devemos perder a esperança de que eles se tornem grandes seres humanos”. (Cury, 2003, p. 51).

MARCELINA AP. SILVA TORIKAI
CRP 06/95464 - Psicóloga Clínica

Atende na Clínica Morada do Ser
Rua Adolfo Torricelli, 284 - Vianelo - Jundiaí / SP
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26 de jul. de 2013

TIMIDEZ



Timidez é uma das causas que os pais procuram a Clínica de Psicologia para ajudá-los e também a seus filhos a lidarem melhor com essa dificuldade podendo afetar nas relações interpessoais e no desempenho da aprendizagem no inicio de sua vida escolar.

Os pais exercem papel muito importante na formação da personaliddade da criança onde poderá ou não desenvolver a timidez.

A timidez poderá ser desenvolvida com mais facilidade em consequencia de algumas situações de conflitos vividas pela criança na primeira infância em conjunto com a dificuldade dos pais de lidar e ou conviver com essa situação. As crianças podem ser reflexos do comportamento dos pais e absorvem com facilidade tudo que eles vivem e sentem podendo de certa maneira trazer danos nas relações que o acompanham pela vida toda. Se a timidez for uma característica propria do temperamento da criança a conduta dos pais poderá reforçar esse comportamento com determinadas atitudes como: forem eles próprios tímidos, a percepção depreciada de si mesmo, dificuldades de exprimir seus sentimentos, forem agressivos, submeterem o filho a constantes críticas ou humilhações silenciosas ou públicas , insegurança e outros. O o importante é observar o quanto a timidez traz sofrimento e em quais circunstâncias o impede de superar as suas dificuldades.

É necessário salientar que os pais olhem para seus filhos em sua individualidade ou seja, que tem sentimentos diferente uns dos outros. Toda criança, e em especial a timida precisa da escuta dos pais para poderem ser acolhidas em sua angústia.   Embora nem sempre uma pessoa tímida é insegura.

Podemos pensar também na timidez onde sugere algumas vantagens como: maior nível de concentração e reflexão em determinadas situações, percebe o outro em sua subjetividade. O tímido pouco fala de seus relacionamentos, se recolhe com mais facilidade e talvez seja menos agressivo e mais assertivo

Quando uma pessoa usa muito a fala, ela talvez se afaste mais dela mesma como se escondesse algo, não entra em contato com seus conflitos. O introvertido por falar pouco tem mais tempo para tomada decisões.

Dificuldades todos têm introvertido e extrovertidos cada um com suas particularidades.

MARCELINA AP. SILVA TORIKAI
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28 de jun. de 2013

DIVÓRCIO E FILHOS



Todo processo de  separação  pode trazer algum sofrimento para vida dos filhos, mas a maneira que isso é vivenciado pelos pais será significativamente importante para elas. Dependendo da idade e como elas  absorvem  as informações possivelmente poderá acontecer algumas  mudanças  no seu  comportamento  como:  agressividade, diminuição no rendimento escolar, regressão e outros. Todos esses sintomas são comuns nas crianças, pois é desta maneira que elas expressam o que não sabem lidar, ficam inseguras e se sentem culpadas criando muitas fantasias em torno da separação dos pais, como se fossem perdê-los sentindo-se muito divididos.

Quanto menor for a criança provavelmente maiores serão suas dificuldades para entender o que está acontecendo. Por outro lado um dos cônjuges, que não obtiver a guarda do filho, poderá se culpar por não participar diariamente das atividades cotidianas, levando-os a sentir medo de não serem queridos, amados e sem perceber  deixam se envolver por sentimentos e mágoas podendo até mesmo negligenciá-los ou superprotegê-los não cumprindo seu papel na educação nos quesitos regras e limites  tão necessários para um desenvolvimento emocionalmente adequado da criança.

Todos sofrem, mas é importante que os  pais  tentem se esforçar buscando equilíbrio para que os filhos entendam  que foi a melhor decisão para a família. Toda separação sugere sentimento de perda e um período de adaptação a um novo modelo de família.

Se essas dificuldades estiverem presentes no processo de separação, será importante que os pais não hesitem em procurar auxílio de um profissional competente para ajudá-los a enfrentar da melhor maneira possível tal situação para o bem estar de toda a família.

MARCELINA AP. SILVA TORIKAI
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30 de mai. de 2013

CRESCIMENTO INDIVIDUAL DENTRO DA RELAÇÃO CONJUGAL



Casamento é um grande laboratório da evolução é uma oportunidade extremamente relevante para o desenvolvimento da pessoa, da compreensão do outro para sair do egocentrismo, nós aprendemos através dos relacionamentos em vários contextos: social, profissional, no lar enfim tantas outras circunstanciam que nos cerca.

Dividir responsabilidades é caminhar juntos é trocar com alguém um companheiro um amigo para podermos evoluir moral e espiritualmente.Contribuir para o crescimento do outro é o objetivo de uma relação conjugal.Duas pessoas que confiam uma na outra. Como encontrar essa pessoa? Às vezes a pessoa é boa para ser amigos não marido.Às vezes eu quero ajudar contribuir com o outro, mas o outro quer ser ajudado.

Jesus ajudou aqueles que demonstraram desejo de ser curado. Você não pode empurrar sua ajuda, querer que o outro mude, o outro muda se ele quiser e puder. Você pode oferecer, se ele vai aceitar ou não é outra questão. È um erro ainda comum querer que o outro mude, mas por uma ilusão por fantasias, acham que vai mudar depois de casados.

Permitir que o outro viva e deixar você viver é permitir o crescimento mútuo, respeito com o outro e também aceitar a si mesmo.

Aceitar o outro com defeitos e qualidades. Quando olhamos para esse parceiro sem que ele perca o brilho, quando tiramos as ilusões e idealizações que fazemos, começamos a relacionar com a pessoa do jeito que ela é,  primeiro libertamos  essa pessoa, ela não precisa mais agradar, ficar na defensiva, mentir, não precisa mais agir de maneira que o outro não está de acordo. Ela começa a se sentir confortável para crescer, se liberta das amarras. A maior sensação que podemos ter é da aceitação. Precisamos de aceitação para nos sentir amados.

Muitas vezes caímos em outra ideia  de acharmos que o outro nos deve felicidades e nos proporcione felicidade, proporcionar bem estar no outro é uma experiência muito grande de aprendizado onde amadurecemos na troca no intercambio de ideias e ideais, experiências de cada um.

Através do relacionamento estamos desenvolvendo qualidades pessoais porque o outro constantemente está me estimulando para que eu tenha reações e que eu as melhore, assim como eu também vou provocar no outro algum tipo de reação que vai ajudá-lo em seu crescimento. Nós só evoluímos através da relação interpessoal, os aprendizados são diários e constantes.

No casamento um aprende com o outro e um ensina para outro, somos aprendizes neste processo e quais seriam esses aprendizados?

Compartilhar a vida, mas compartilhar a vida necessita de um ego adulto, ego adulto reflete uma maturidade espiritual. Porque quando vivemos sozinhos querendo ou não você tem seu universo seus horários você faz as suas escolhas.

No casamento você aprende o altruísmo você aprende a compartilhar, muitas vezes a ceder um ponto ou questão.

Num casamento é importante à individualidade, e para  preservar a individualidade precisamos de um acordo um meio termo os dois precisam decidir as diretrizes, no relacionamento. Às vezes um gosta muito do outro, mas o outro é inviável.

Quando numa relação somente um cede e  o outro continua na mesmo sem se desenvolver moralmente, repete o mesmo erro e se recusa a mudar a corrigir, como  vai viver? O outro precisa de uma vida digna. Assim o casamento não tem que ser para o resto da vida tem que buscar uma vida digna com respeito, amor próprio e viver dentro deste âmbito, mas,  e quando não há colaboração? É importante sair de um casamento, um relacionamento de uma união estável, que a pessoa entenda o que aconteceu, entenda e aceite e perceba e veja qual foi seu ponto o que aconteceu com ela, porque se modificando vai encontrar numa faixa de relação diferente daquela.

Não existe união permanente, porque tudo é transitório estamos no caminho da evolução e necessariamente cada um caminha diferente um do outro uns mais rápidos outros mais lentos.

O casamento se faz cotidianamente. Normalmente quando nos ligamos a outra pessoa depende do momento que estamos vivendo, ou seja, as necessidades do momento. Depois um pode caminhar diferente e as necessidades vão se modificando, pois a vida é uma eterna evolução.

Nesse caminhar diferente  muitas vezes deixam de se amar, se é que se amavam mesmo ou era apenas ilusão. Deus não nos condenaria a vivermos ao lado de uma pessoa que não temos condição para viver. O importante é saber que o outro cada dia é outra pessoa um segredo um mistério na evolução a espera de um aventureiro que o espere.

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25 de abr. de 2013

DEPRESSÃO PÓS-PARTO



Devido às próprias circunstancias afetivas e/ ou fatores hormonais que acontece  durante a gestação provavelmente pode ocorrer, um breve período de depressão materna chamada partum blues. Podendo evoluir e estabelecendo uma depressão pós-parto com durabilidade de semanas ou  até vários meses sobrevindo  como sintomas:  grande irritabilidade,  ânimo diminuído para os cuidados do bebê, baixa autoestima, vontade de dormir, choro fácil, desproteção, neste caso o vínculo com o bebê fica muito prejudicado correndo risco de sofrer alguns  danos  pela não condição de cuidar do seu bebê.

O nascimento do bebê marca um brusco defrontar-se com o bebê real e aquele em que a mãe idealizou durante toda gestação.

A futura mamãe vivendo esse estado de sensibilidade e os primeiros estágios de vida da criança a remete a evocar à sua própria infância e as relações que teve com sua mãe, provocando uma regressão psíquica  que a conduz a se identificar à criança que traz em seu ventre como o bebê que ela foi, frequentemente se identifica com uma imagem idealizada de si mesma, de um tempo em que teria sido objeto de amor total e incondicional de seus pais. Pode-se dizer que seu estado emocional para cuidar adequadamente de seu bebê depende das experiências vividas na sua infância.

Esse conjunto de circunstancias faz do período de perinatal uma fase plena de vicissitude e uma terra fértil para as projeções inconscientes dos pais, o que explica a complexidade dos processos de harmonização das primeiras interações entre mãe-bebê.

Quando isto acontece é necessário ajuda de um terceiro responsável para assumir  os cuidados tão importantes principalmente no inicio de vida do bebê. Esta relação mãe-bebê pode ser bastante prejudicada pela dificuldade de investimento narcísico da mãe  para com o bebê onde 16 a 20% dos casos de depressão pós-parto têm consequências prejudiciais no desenvolvimento do Self da criança (Mazet, 1990:Solis Salinas, 1906).

Em O Estranho (1895, 1ª parte, 11) Freud mostrou que o bebê nasce num estado de imaturidade neurológica que o deixa totalmente dependente de outro semelhante. O outro o socorrerá nas suas condições de inacabado, é a mãe.

Esta necessidade complexa do bebê elucida  o quanto, as condições psíquicas da mãe favorecem ou não a estrutura psíquica do bebê.

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